Está chovendo lá fora, mas não tanto quanto chove aqui dentro. Está tudo confuso e logo para mim, a garota que sempre teve tudo no jeito onde a margem de erro era só uma necessidade das regras de pesquisas e probabilidades. Eu não sei onde me enfiei e nem onde estou indo, ando sem rumo para lugar nenhum e tento a todo custo tirar a sua voz que ecoa na alma.
Eu não sei como fui chegar aqui, não sei em qual parte eu me deixei levar e nem como foi que seu abraço se tornou o meu lugar preferido no mundo. Eu não sei como dizer adeus e nem como esquecer nossas conversas que durava mais tempo do que eu levo de carro até Ilha bela.
Hoje pela manhã me olhei no espelho e gritei para o mundo que não ia me derramar quando te visse na aula de anatomia, me convenci de que uma segunda-feira era a oportunidade de recomeçar o que quer que esse tempo todo causou.
NĂŁo deu certo.
Estou desmoronando aos poucos e quem Ă© que vai impedir? Estou sofrendo sozinha e quem Ă© que vai entender? Preciso de vocĂŞ, aqui, mesmo sem poder.
VocĂŞ Ă© aquele cara que encontrei no domingo a tarde correndo pelo calcadĂŁo, vocĂŞ Ă© aquele abrigo na tempestade, vocĂŞ Ă© aquele sorriso quando o mundo machuca, vocĂŞ Ă© aquela conversa de segunda, vocĂŞ Ă© aquela coisa que ninguĂ©m nunca mais vai enxergar, a reticĂŞncia, a vĂrgula, mas nunca o ponto final.
NĂŁo sei, meu bem, realmente nĂŁo sei como me despedir.
Não sei, meu bem, eu realmente não sei como acalentar esse sentimento que a cada segundo parece mudar de estação.
E eu não sei se eu quero, mesmo querendo. E não, eu não libriana eu sou apenas uma mulher perdidamente apaixonada por alguém que, realmente, honestamente, não vai ser.
INSTAGRAM: @MONIELEHACKMAN
Amo seus textos Moni <3
ResponderExcluirum belo texto de segunda. :3
ResponderExcluirBlog Entre Ver e Viver